18º. dia - 26/09 - LEÓN
Ontem não fiz qualquer registro, por preguiça. Recapitulo, assim, as últimas 48 horas.
Afinal, vim mesmo até LEÓN. Saí de EL BURGO RANERO às 08 horas e 30 minutos , já um pouco tarde, como se vê. Dia ótimo. Desta vez, programei
melhor as paradas, buscando não ultrapassar muito uma hora seguida de caminhada com isso . Com isso, o rendimento melhorou e o cansaço diminuiu muito, permitindo que chegasse ao centro de LEÓN às 18 h 30 min .
Durante
o percurso ultrapassei diversos peregrinos, sobretudo franceses, que são maioria, em geral casais idosos.

Faltando cerca de 12 km , passei por um trio (uma americana, uma canadense e um irlandês), trocando algumas palavras com eles. Fui adiante, deixando-os para trás, pois caminhavam em ritmo bem mais lento. Logo em seguida, parei
para descanso em um povoado ( ARCAHUEJA ) . Alguns minutos depois, chegaram eles. O irlandês me entregou, então, a minha primeira concha que, pela terceira vez, havia perdido. Desta vez ela se despregara da parte traseira da
mochila, onde a tinha fixado desde a última ocasião em que a perdera (levando ao pescoço a segunda, que ganhara na entrada de BURGOS). Vou colocá-la agora dentro da mochila, de forma que não haja possibilidade de extravio.
De qualquer forma, a história desta concha (sempre a mesma) já está se tornando a marca deste meu Caminho... Algum significado preciso tirar disto...
Em LEÓN hospedei-me no HOTEL PARIS, na Calle Chica, bem no miolo do
centro histórico, a cerca de 200 metros da Catedral, de um lado, e, à mesma distância, da Basílica de SAN ISIDRO, de outro. A Catedral é realmente fantástica, seus vitrais merecem a fama. Está em fase de restauração. A Basílica
de SAN ISIDRO vale sobretudo pela visita ao museu.
LEÓN vale ser visitada pela cidade histórica, que ainda guarda restos da antiga muralha. Nela há, também, uma obra de GAUDI, conhecida como CASA DE BOTINES ( DE 1889).
Amanhã,
a 18 etapa . Veremos até aonde.